“Amor igual ao teu, eu nunca mais terei. Amor que eu nunca vi igual, que
eu nunca mais verei.” Talvez tenha pensado assim o Filho Pródigo quando
esteve diante da lavagem dos porcos e desejou comer aquilo. Logo ele, que tinha
tudo do bom e do melhor na casa de seu Pai. Só que ele decidiu abandonar o seu
velho e “ganhar o mundo”. Torrou a grana que recebera, pois havia pedido
adiantamento da herança, em farras e depois que ficou sem um tostão furado,
olhou pra todos os lados e não havia mais ninguém pra lhe ajudar.
Aqueles que ele presumia que eram
seus amigos, na verdade só estavam com ele enquanto esbanjava grana à torta e à
direita, quando a fonte secou; o Fanfarrão viu a grande besteira que havia
feito. Sem alternativa, teve que trabalhar pra poder comer. O serviço era
puxado, e ele não estava acostumado com aquela vida de miséria. Nessa hora,
lembrou do velho pai e disse: “Eu sei que
eu fui embora, agora eu quero você de volta pra mim.”
Prevendo a negação paterna de
tê-lo de volta como filho, estava decidido a implorar por uma vaga como
empregado em sua fazenda. Sabia muito bem que tinha culpa no cartório e
entenderia perfeitamente se seu pai nem quisesse olhar na sua cara. Mas chegando lá, foi recebido com festa. Um
banquete foi feito para celebrar a sua volta, roupas novas lhe foram dadas. Recepção
como aquela não esperava, como Filho amado, de volta ao lar.
Jesus contou esta parábola (registrada
em Lucas 19) em resposta a acusação dos fariseus de que ele estava se
associando a pessoas desqualificadas. A intenção do Mestre era mostrar que ele
tinha vindo a este mundo para resgatar os “filhos perdidos” e mostrar o amor do
Pai que “não se mede, não se pede e não
se repete”. Foi motivado por tão grande amor, que se entregou (João 3:16) e
morreu na cruz. A intenção é bem simples: Ele quer que você volte pra casa, pra
te receber de braços abertos, com festas e banquete...
Muito bem bolado.
ResponderExcluirTá sabido esse garoto!
kkkkkkkkkkkkkk...