1 de mai. de 2012

Amor que não se Mede



Amor igual ao teu, eu nunca mais terei. Amor que eu nunca vi igual, que eu nunca mais verei.” Talvez tenha pensado assim o Filho Pródigo quando esteve diante da lavagem dos porcos e desejou comer aquilo. Logo ele, que tinha tudo do bom e do melhor na casa de seu Pai. Só que ele decidiu abandonar o seu velho e “ganhar o mundo”. Torrou a grana que recebera, pois havia pedido adiantamento da herança, em farras e depois que ficou sem um tostão furado, olhou pra todos os lados e não havia mais ninguém pra lhe ajudar.

Aqueles que ele presumia que eram seus amigos, na verdade só estavam com ele enquanto esbanjava grana à torta e à direita, quando a fonte secou; o Fanfarrão viu a grande besteira que havia feito. Sem alternativa, teve que trabalhar pra poder comer. O serviço era puxado, e ele não estava acostumado com aquela vida de miséria. Nessa hora, lembrou do velho pai e disse: Eu sei que eu fui embora, agora eu quero você de volta pra mim.”

Prevendo a negação paterna de tê-lo de volta como filho, estava decidido a implorar por uma vaga como empregado em sua fazenda. Sabia muito bem que tinha culpa no cartório e entenderia perfeitamente se seu pai nem quisesse olhar na sua cara.  Mas chegando lá, foi recebido com festa. Um banquete foi feito para celebrar a sua volta, roupas novas lhe foram dadas. Recepção como aquela não esperava, como Filho amado, de volta ao lar.

Jesus contou esta parábola (registrada em Lucas 19) em resposta a acusação dos fariseus de que ele estava se associando a pessoas desqualificadas. A intenção do Mestre era mostrar que ele tinha vindo a este mundo para resgatar os “filhos perdidos” e mostrar o amor do Pai que não se mede, não se pede e não se repete”. Foi motivado por tão grande amor, que se entregou (João 3:16) e morreu na cruz. A intenção é bem simples: Ele quer que você volte pra casa, pra te receber de braços abertos, com festas e banquete...



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